A história da Advocacia no Brasil passa pela AASP, que reúne entre suas atividades a memória da categoria que se uniu para criar uma instituição ímpar: de filiação voluntária e comprometida com o ideal de excelência na prestação de serviços para dar suporte à atividade profissional.

Foi em 1943 que o grupo liderado por Walfrido Prado Guimarães deu origem à maior Associação de Advogadas e Advogados da América Latina. São cerca de 75 mil pessoas associadas em todo o Brasil.

Nestas oito décadas, a AASP cresceu em torno do propósito dos seus fundadores: de facilitar o dia a dia da Advocacia. E o portfólio abrange produtos e serviços que beneficiam quem ainda estuda Direito, bacharéis que se preparam para o exame da Ordem, a Jovem Advocacia ou profissionais mais experientes.

Até hoje o serviço de intimações, por exemplo, criado na década de 1940, é uma referência no país. E a ele se juntaram muitos outros: as calculadoras judicial e trabalhista; o gerenciador para escritórios; a pesquisa de jurisprudência; o Centro de Mediação; cursos, palestras e encontros jurídicos; digitalização de processos, entre muitos outros.

Em 1945, a AASP lançou sua primeira publicação institucional: o Boletim AASP, material quinzenal que combina conteúdo técnico e notícias. No mesmo ano, foi ministrado o primeiro curso de atualização jurídica – o tema foi Processo Civil. E inaugurada, também, a biblioteca, que hoje também conta com a versão digital, para facilitar a consulta das obras.

Desde 1980, a Revista da AASP se propõe a debater com profundidade técnica temas relevantes para a área jurídica. São quatro edições por ano com artigos cuidadosamente selecionados, escritos por renomados juristas e especialistas no assunto, e coordenada por grandes nomes do Direito.

A AASP atua, nestas oito décadas, de forma ininterrupta e firme em prol da Advocacia e da sociedade brasileira também em seu pilar social, com o AASP Solidária, por exemplo. O Estado Democrático de Direito sempre foi uma bandeira da Associação, que entende ser esse um pilar incontestável para o exercício da Advocacia. Por isso, além de participar de comissões legislativas, a Diretoria tem especial atenção com os processos políticos que desenvolvem o país.

Data de 1961, na gestão de Roger de Carvalho Mange, o primeiro manifesto da AASP em defesa da democracia. Na década de 1970, a Associação, já reconhecida como de utilidade pública, transformou-se em centro de debate da redemocratização, reunindo representantes de diversos setores da sociedade civil para pensar o caminho de um Brasil livre.

Em 1979, promoveu uma semana de debates sobre os efeitos da Lei de Anistia que culminou com um documento em que o Conselho expressa “seu júbilo pelo fim do AI-5”. Nas décadas seguintes, a AASP se engajou na defesa das eleições “Diretas Já”, na redemocratização do Brasil, e enfatizou a necessidade indispensável da Advocacia para administração da Justiça.

A defesa dos direitos e dos interesses da classe, em todo o território nacional, além do compromisso de esclarecer, provocar o debate e cobrar o Poder Público sobre decisões que beneficiem toda a sociedade civil, é pilar importante da casa. Por meio do AASP em Ação, a Associação foi decisiva em decisões sobre taxas judiciais, atuação do Judiciário, formato de audiências e outras tantas causas.

São décadas de muita história e um único texto não consegue resumir tudo o que já foi feito. Assim nasce o projeto Memória AASP, que reúne fatos, registros históricos, vídeos, fotos e muito mais. 

Você pode navegar pelo nosso site e conferir mais sobre nossa trajetória e sobre a Advocacia nacional, além de relatos de associadas, associados, Presidente, Ex-Presidentes, Diretoria, colaboradoras, colaboradores e personalidades do Direito sobre a Associação.

Confira o olhar de quem a cada dia faz a nossa história!